CRESCENTE NO MERCADO DE EXPORTAÇÕES ALIMENTÍCIAS

No cenário complexo da economia brasileira, o setor alimentício emerge como uma força inabalável, revelando-se não apenas como um pilar fundamental da economia nacional, mas também como um protagonista global. Recentemente, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) anunciou dados impressionantes em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, revelando um panorama vibrante e promissor para o setor.

No decorrer do último ano, o faturamento do setor alimentício alcançou a impressionante marca de R$ 1,161 trilhão, englobando tanto as exportações quanto as vendas domésticas. Esse valor substancial não apenas reitera a importância estratégica do setor, mas também consolida sua posição como um dos principais motores da economia brasileira, representando 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Um dos pontos mais notáveis desse crescimento foi o aumento expressivo das exportações, que registraram um crescimento de 5,2% em valor (em dólares), alcançando um recorde impressionante de US$ 62 bilhões. Em termos de volume, esse aumento foi ainda mais marcante, com um crescimento de 11,4% em relação ao ano anterior, totalizando 72,1 milhões de toneladas. Essa performance inigualável solidificou o Brasil como o maior exportador mundial de alimentos industrializados.

Dentre os produtos que se destacaram em termos de valor nas exportações, estão as proteínas animais (US$ 23,6 bilhões), produtos do açúcar (US$ 16,0 bilhões), farelo de soja e outros (US$ 12,6 bilhões), óleos e gorduras (US$ 3,6 bilhões) e sucos e preparações vegetais (US$ 2,9 bilhões).

Quanto aos mercados consumidores, a China liderou o caminho, com US$ 11 bilhões em importações, seguida de perto pelos 22 países da Liga Árabe, com US$ 10,2 bilhões, e pela União Europeia, com US$ 9,1 bilhões. Esses números refletem não apenas a qualidade e competitividade dos produtos brasileiros, mas também a crescente demanda internacional por alimentos de origem nacional.

No mercado interno, as vendas reais também apresentaram um crescimento sólido, registrando um aumento de 4,5% no último ano, impulsionadas pelo setor de food service e varejo alimentar. O faturamento total foi dividido entre R$ 851 bilhões provenientes das vendas internas e R$ 310 bilhões das exportações.

Além dos números impressionantes de faturamento e exportações, o setor alimentício brasileiro também demonstrou um compromisso notável com a inovação e o desenvolvimento. Houve um aumento significativo nos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e modernização de plantas, totalizando R$ 35,9 bilhões, um crescimento de mais de 50% em comparação com o ano anterior. Esses investimentos não apenas impulsionam a competitividade do setor, mas também contribuem para a melhoria da qualidade dos produtos e a eficiência operacional.

Em termos de geração de emprego, o setor alimentício criou 70 mil novas vagas diretas em 2023, totalizando 1,97 milhão de empregos diretos, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Esse crescimento não apenas fortalece a economia nacional, mas também contribui para a redução do desemprego e para o aumento da qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.

Em resumo, os dados divulgados pela Abia revelam um setor alimentício brasileiro robusto e dinâmico, capaz de enfrentar os desafios do presente e do futuro com determinação e inovação. Através de investimentos estratégicos, compromisso com a qualidade e foco na competitividade global, o setor alimentício brasileiro continuará a desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país, beneficiando tanto os consumidores quanto a economia como um todo.

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